A partir de 7 de setembro de 1.822, com a proclamação da independência e separação do Brasil de Portugal, Dom Pedro I torna-se imperador do Brasil. Ele cria uma assembleia constituinte para equilibrar os poderes do Brasil. Foi realizada uma eleição para escolher os representantes políticos dos estados brasileiros, e os direitos e deveres dos cidadãos.
Em 1.823 ficou pronta a primeira constituição onde os políticos limitavam os poderes do imperador, o que não agradou a Dom Pedro I. Revoltado, ele decidiu convocar as forças armadas e decretar o fim da assembleia constituinte, inclusive chegou a prender alguns deputados.
Então, Dom Pedro escolheu pessoas de sua confiança e mandou fazer outra constituição garantindo seus interesses e poderes. Esta constituição começou a vigorar em 1.824.
Já nesse novo governo, Dom Pedro mostrou-se bastante autoritário, o que causou descontentamento e revoltas em várias partes do Brasil. Uma dessas revoltas foi a Confederação do Equador, ocorrida no Nordeste.
Assim como já havia acontecido em 1.917, durante a Revolução Pernambucana, uniram-se novamente os Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, para formar uma república independente e decretar o fim do tráfico de escravos. Por se tratar de um desejo de formar um governo popular, a revolta não contou com o apoio da elite de fazendeiros dessa região.
A Confederação não resistiu por muito tempo, pois não havia militares suficientes para combater as forças imperiais.
Seus líderes foram presos a condenados à forca. Apenas Frei Caneca, um dos importantes líderes do movimento, morreu fuzilado, porque o carrasco encarregado do enforcamento, recusou-se a aplicar a pena, por tratar-se de um homem dedicado à igreja.
Foi fuzilado em 13 de janeiro de 1.825, e seu corpo foi colocado em frente ao convento Carmelita. Os padres recolheram e o enterraram em um local desconhecido até hoje.
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