Durante o tempo em que pertencia a Portugal, o Brasil recebeu vários ataques de povos estrangeiros, entre eles os ingleses, franceses e holandeses. Esses ataques aconteceram no litoral (praias), principalmente em Santos (São Paulo), Rio de Janeiro e Bahia.
Eles queriam roubar nossas riquezas naturais e dominar alguns territórios para tomar as terras portuguesas.
A maioria dessas invasões não duraram muito tempo, pois os invasores logo eram expulsos.
Até que, em 1.630, os holandeses resolveram invadir Pernambuco, onde conseguiram permanecer por mais de 20 anos.
Em 1.637, os holandeses mandaram para governar as terras conquistadas, o Conde alemão João Maurício de Nassau. Ele passou 7 anos em Pernambuco e escolheu o Recife para construir sua cidade, a Cidade Maurícia.
Chegou trazendo em sua comitiva diversos cientistas, engenheiros, médicos, astrônomos, botânicos, pintores e outros artistas.
Seu governo foi pacífico, pois concedeu liberdade religiosa ao povo, diferente dos portugueses. Também ofereceu empréstimos para ajudar os donos de engenhos falidos a voltar a produzir açúcar, comprando novos equipamentos e contratando mão de obra.
Urbanizou a cidade, aterrou mangues, calçou ruas, construiu duas pontes, dois palácios, o Palácio Friburgo (Palácio das Torres) e o Boa Vista. Em frente ao seu palácio construiu um jardim zoo-botânico, e em uma das torres, um observatório astronômico.
Hoje, onde ficava o Palácio das Torres, está localizada a sede do Governo do Estado de Pernambuco, o Palácio do Campo das Princesas.
O número de casas existentes no Recife aumentou de 40 para 380. Ele também organizou serviços básicos como a coleta de lixo e corpo de bombeiros. Muitos quadros foram pintados pelos artistas de sua comitiva, onde retratavam as paisagens local e o povo pernambucano, índios, mulatos, escravos, etc...
Como a Holanda estava mais interessada em explorar as terras e o povo brasileiro, enquanto Nassau queria desenvolver um governo bom e justo, ele acabou tendo que ir embora de volta para a Europa, em julho de 1.644.
Comments